ALBIMAR
MARINHO, natural de
Canguaretama-RN, nascido a 19 de outubro de 1924 e faleceu em Natal, no dia 19
de junho de 1966. Aos 16 anos de idade, transferiu-se para Natal. Seus estudos
regulares resumiram-se a um curso primário e um complementar, em Canguaretama.
Apesar disso, conviveu com as melhores inteligências e os boêmios mais formosos
de Natal, entre os quais se inclua uma excentricidade que o distinguia: a
atração pelos velórios, nos quais costumava
interpretar se o morto era do PSD ou da UDN, os dois grandes partidos políticos
de seu tempo. Udenista de carteirinha, se o defunto houvesse professado a mesma
ideologia política, mereceria dele as melhores intenções. Inclusive oração fúnebre,
ao pé do túmulo. Caso contrário, o ignorava.
Muitas são as histórias de sua vida boêmia, líricas ou satíricas,
registrada pelos seus amigos de geração, entre quais se incluem grandes
cronistas, como NEWTON NAVARRO, SANDERSON NEGREIROS, VERÍSSIMO DE MELO e outros
mais.
Albimar faleceu tragicamente, na noite do dia 19 de junho de
1966, na Rua José Bernardo, a um cem metros de casa. onde residias, com suas
irmãs. Um automóvel em alta velocidade, cortou a trajetória daquele que foi, na realidade, um
dos maiores boêmios de Natal, em todos os tempos.
FONTE - LIVRO 400 NOMES
DE NATAL, DE DEIFILO GURGEL, JARDELINO LUCENA, MANOEL ONOFRE JUNIOR, NELSON
PATRIOTA E REJANE CARDOSO